sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

J.R.R. Tolkien, um homem a ser lembrado



Há 121 anos atrás, no dia 3 de janeiro de 1892 (sim, século RETRASADO) nascia John Ronald Reuel Tolkien, o homem que viria a revolucionar a literatura de fantasia e, por que não, a literatura moderna.


Mas este post não é sobre sua obra, que eu, aliás, conheço maravilhosamente bem. Também não vou discorrer aqui sobre toda a sua história. A título de uma singela homenagem, pretendo apenas destacar alguns pontos a respeito de sua vida pessoal que mais me chamam atenção, e que o tornam um ídolo meu não apenas como escritor, mas como pessoa.

A vida não foi muito fácil para Tolkien. Seu pai morreu quando ele tinha quatro anos de idade, e sua mãe quando ele tinha oito. Além de ter se tornado órfão ainda jovem, Tolkien teve que se mudar dos belos campos interioranos para uma suja cidade do início do século XX. Pelo resto de sua vida Tolkien foi um amante da natureza e do meio-ambiente. Essa é só uma das muitas coisas que me fazem me identificar com ele; para quem não sabe, eu quase fiz um curso técnico em Controle Ambiental quando era mais novo e hoje namoro uma estudante de Biologia.


Em 1908, o jovem Tolkien conheceu Edith Bratt, por quem se apaixonou e começou a namorar. No entanto, seu tutor (um padre jesuíta chamado Francis Morgan) achava este romance prejudicial aos seus estudos, e proibiu de vê-la. Tolkien esperou cinco anos e, ao completar vinte e um (idade com a qual pôde se emancipar), pediu-a em casamento. Os dois foram casados até o fim de seus dias, e Tolkien eram conhecido como um ótimo marido e um pai muito atencioso aos seus quatro filhos.


Quando estourou a Primeira Guerra Mundial em 1914, Tolkien foi convocado a servir o exército britânico. Além de ter contraído a terrível febre de trincheira e ter quase morrido diversas vezes (inclusive na famosa Batalha do Somme), perdeu na guerra quase todos os seus amigos mais próximos, os membros de uma sociedade de pretensos escritores chamados Inklings. O único outro sobrevivente foi C.S. Lewis, autor d'As Crônicas de Nárnia.


Tolkien deixou um legado inacreditável. Revolucionário da literatura de fantasia, linguista exímio, amante da natureza, exemplo de pai e marido e, acima de tudo, alguém que soube superar cada desafio que a vida colocou em seu caminho.

2 comentários:

Daniel Serwy disse...

você ia fazer o curso técnico na federal de quimica?

Jim Monteiro disse...

Na CEFETEQ. Hoje ela tem outro nome, né?

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